Léo Moura cobra pagamento do Fla na Justiça e diz: ''Extremamente difícil''

Leo Moura, Flamengo x Nacional Despedida (Foto: André Durão)

Há cerca de 20 dias chegou ao departamento jurídico do Flamengo a notificação de uma ação judicial. O autor é um velho conhecido. Leonardo Moura, que disputou 519 jogos pelo clube, cobra o pagamento de horas extras e adicional noturno, além do direito de arena (televisão) no período de 2011 a 2015. A notícia foi publicada pelo site Uol e confirmada pelo GloboEsporte.com. Em contato com a reportagem, o jogador considerou a situação difícil, mas não teme reações negativas por parte da torcida rubro-negra. 
-  É uma decisão extremamente difícil. É apenas pelo direito e o lado profissional. A minha relação com o clube Flamengo jamais vai mudar, até porque outros jogadores recentes fizeram o mesmo e receberam o que é de direito em um acordo com o Flamengo (...) A torcida do Flamengo é muito maior do que isso. Estou tranquilo com relação e vou procurar jogar bem e ajudar minha equipe - afirmou o atleta.  R                    
Outros nomes consagrados no clube, como Pektovic e Adriano, também acionaram o Rubro-Negro na Justiça. Léo Moura, atualmente, no Santa Cruz, será adversário do Flamengo neste domingo, em partida no Pacaembu pelo Campeonato Brasileiro. Ainda não se sabe como ele será tratado pela torcida, mas a diretoria não gostou nada da ação do jogador.
- Assim ele fecha as portas do Flamengo. Cobrar hora extra de concentração? Um atleta que teve jogo de despedida - lamentou um dirigente que não quis se identificar, lembrando o amistoso contra o Nacional do Uruguai, no Maracanã, em 2015.
O jogador havia dito, ainda em 2016, que ainda sonhava em voltar a representar o Flamengo. Garante que a ação judicial não muda seus pensamento de um dia poder voltar ao clube.

- Penso claro. Se vai acontecer, só Deus sabe. Mas o dia que pensar em encerrar a carreira, onde estiver, estarei com a sensação de dever cumprido - disse Léo Moura. 
O departamento jurídico do Flamengo ainda analisa a ação, que tem um valor inicial pedido de R$ 300 mil. Mesmo assim, o clube se antecipa dizendo que vai recorrer de tudo. Na Gávea, existe o argumento de que os direitos de arena deveriam ser um repasse feito pelo Sindicato dos Atletas. Toda a questão ainda vem sendo avaliada.
- Entendemos que não devemos nada. Veja que o atleta não reclama nada que é de praxe em ação trabalhista, como verbas não pagas por FGTS, 13º salário etc. Tudo depende de provas documentais e testemunhais. O que posso afirmar por enquanto é que o Flamengo vai se defender de todos os itens pedidos na ação inicial - garantiu o diretor jurídico rubro-negro Bernardo Accioly. Fonte Globoesporte.com

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